Soneto-carta confessional de intenções
Aos leitores de “A Nobre Farsa”
Há quem pergunte ao ler os meus poemas
Em tom curioso (às vezes, com piedade)
“O que escreveste, é tudo de verdade?”,
E quer saber se sofro por dilemas.
Porém, não se preocupem com meus temas.
Primeiro: por não ter necessidade;
Segundo: porque é minha prioridade
Celebrizar poesia, e não problemas.
Não vou dizer que aqui não sou sincero,
Pois precisei do amor pra ser artista
E há na tristeza um belo cativante.
Mas de vocês, amigos, eu só espero
Que achem prazer com o que têm à vista;
Isto faz minha vida interessante.
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