(para Aninha)
Quando olhar para mim, jamais procure
O homem perfeito. Tente achar primeiro
Alguém que se dedica por inteiro
Para que o nosso amor muito perdure.
Que ninguém um amor eterno jure,
Porque o Tempo é do mundo o bom coveiro
Que enterra (de costume e sorrateiro)
Sentimentos, até que nada dure.
Pois tudo está entregue à própria sorte;
Se não termina aqui, finda na morte
E até quando os seus dias serão meus?
Não importa. Se o fim é inevitável,
Façamos desse amor algo agradável
E um eterno adiar-se desse adeus.
(em fev/1997)
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